Chegou a vez de acompanharmos a experiência de mais uma #boaaluna que está em intercâmbio e que também está no México. Vai ser demais ter duas vivências diferentes em um novo país!
Vamos nessa?
Larissa Anjos • México • #001
Não sou muito de escrever, pois me expresso melhor falando, mas pensei: por que não?
Meu nome é Larissa da Silva Anjos, tenho 17 anos e estou fazendo intercâmbio no México através do Programa de Intercâmbio de Jovens do Rotary Internacional na modalidade Jovem Destaque.
Hoje, 17 de novembro, estou há exatamente 1 mês e 2 dias longe de casa, longe do Brasil, dos amigos e da família. É uma experiência e tanto, cheia de diferentes emoções que coexistem. Uma hora estou explodindo de felicidade, na outra triste, com saudades de casa, me questionando o que estou fazendo aqui, mesmo que eu estivesse muito certa de que era isso que eu queria.
Entrar pelas portas da área de embarque significa ao mesmo tempo liberdade e medo. Medo do novo, medo de ser você por você mesmo, medo de não se adaptar, medo de não ser aceita, de não gostarem de quem você é. É um mix de sentimentos que não se explica, só vivendo pra saber, mas é uma das melhores sensações.
Sair da zona de conforto que é estar na nossa própria cultura implica muitos desafios, mas é aí que eu tenho a certeza de estar vivendo tudo isso. Às vezes me pego pensando que uma viagem internacional um dia foi apenas um sonho muito distante. É louco!
Foram 11 h 45 minutos no total voando e eu simplesmente amei a sensação de estar lá em cima, ver as cidades bem pequenas, no começo deu aquele friozinho na barriga, mas depois fiquei mais tranquila. A ansiedade pra chegar logo na Cidade do México era real, e só aumentava à medida que o aviãozinho no mapa da tela da TV se aproximava. Depois de pousar, segui de ônibus com meu host father e uma menina que foi junto me recepcionar para a cidade Puebla de Zaragoza, na qual estou morando. Foram mais ou menos 2 horas de viagem.
Nesse Diário eu vou falar um pouco sobre minha host family e minha adaptação à casa e nova família. Se tem coisas que são totalmente opostas são minha família brasileira e minha primeira família mexicana!
Pra quem estava acostumada a viver em uma casa de 4 mulheres e 1 homem ainda é um pouco difícil viver com 3 homens hahaha. Ter 2 irmãos é uma experiência totalmente diferente pra quem até antes do intercâmbio só tinha 2 irmãs.
As brincadeiras, os interesses pessoais, a convivência é totalmente diferente e confesso que faz bastante falta uma mulher pra bater um papo em casa, mas é um grande aprendizado e tem sido uma experiência ótima porque tive a sorte de ter uma família anfitriã maravilhosa e muito querida, com muito conhecimento pra compartilhar e de muito bom humor. Na verdade eu até tenho uma host sister, mas ela está no intercâmbio na República Tcheca, então nosso contato é virtual. Até agora nenhuma previsão de irmãs, pois na minha segunda família (troco em janeiro) há um irmão.
No geral, estou amando a experiência e já me pergunto o que vou fazer quando eu voltar pro Brasil sem todas as pessoas que eu conheci e minha rotina aqui. Tem sido incrível e eu só tenho a agradecer por todo o carinho de todos e por todas as coisas novas com as quais eu tive contato.
Sigo cada vez mais apaixonada por esse país.
Até o próximo #DiarioDaLari !